Saiba um pouco mais sobre Gir, os animais, a criação e seleção da raça no Sítio Paineiras em Itapetininga/SP.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Violeta da NE
Violeta da NE é uma jovem novilha cria da fazenda Nova Estiva do Sr. Bráulio Queiroz Pinheiro, Violeta é filha da Quina da NE, res que vai a Trajeto da Poty VR, ótimo filho do grande Bemfeitor Raposo da Cal em vaca Jaguar 3R de Uberaba, unindo assim dois pilares do Gir atual; em sua linha baixa, Quina vai a Vajsun DP, importante touro da seleção do Sr. João Machado Prata Cunha. Violeta tem como pai o touro Devon de Kubera, touro que vem produzindo deixando ótimos descendentes na fazenda Nova Estiva, é filho do Fantoche de Brasília, touro de destaque fora do Brasil, em vaca CA Everest. Violeta da NE é uma bela fêmea que une muito leite, ótimo porte, umbigo corrigido, linda pelagem vermelha gargantilha, um belíssimo projeto de úbere e tem tudo para se tornar uma matriz de destaque no plantel do Gir das Paineiras.
Quina da NE - mãe da Violeta da NE
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Touros em Destaque: Tribunal da NE
Tribunal da NE é cria do grande amigo e criador a mais de 50 anos sr. Bráulio Queiroz Pinheiro fazenda Nova Estiva. Touro jovem e que apresenta em seu pedigree na linha alta Bagdá TE de Brasília, filho do grande CA Everest com a Oferenda de Brasília (13.338 kg em 365 d) que vai a Impressor de Brasília na matriarca Ginger de Brasília, leite para todo lado. Na linha baixa Tribunal guarda o seu melhor, é neto da Girafa da NE, vaca símbolo da grande seleção Nova Estiva e um dos maiores valores genéticos da fazenda, Girafa tem lactação controlada de 4.836 kg em 306 dias somente a pasto, produção, beleza e porte em um só animal, res que vai a Felino 3R de Uberaba, touro que deixou muitas filhas leiteiras e raçudas, certamente Girafa da NE foi uma de suas melhores crias; o avô materno de Tribunal é o Conde JFR, touro cria do Sr. João Feliciano, animal muito profundo, manso, leiteiro e filho do Gaiolão DC (touro chefe da marca JFR); Jangada da NE é a mãe de Tribunal, res que ainda nos dias de hoje é destaque absoluto na seleção Nova Estiva, linda e produtiva fechou lactação com 4.662 kg em 320 dias. Com estes atributos Tribunal da NE vem mostrando a expectativa que esperávamos deste jovem reprodutor, um animal com ótima pelagem, saída de chifre muito boa, umbigo corrigido, ótimos aprumos, muita profundidade, pescoço comprido, cupim bem inserido e com um temperamento extraordinário, Tribunal da NE tem passado isto às suas crias, animais dóceis e com ótima caracterização. Certamente este será o grande reprodutor do Sítio Paineiras e que deixará muita coisa boa em nosso plantel.
Girafa da NE - avó materna
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Bahdra do Litoral
Res cria de Roberto Ximenes Bolsanello, marca Litoral, criador e amigo de Guarapari no estado do Espírito Santo, Bahdra do Litoral é filha do grande Bemfeitor Raposo da Cal, touro que é um dos grandes pilares do Gir Leiteiro nos dias de hoje e pai de grandes animais como Vaidoso da Silvania, Barbante TE Kubera, Pioneiro TE da Cal, entre outros. Na linha baixa Bahdra conta com UFA II Wan, res de destaque no plantel Litoral, filha de Escocês OD, touro que coloca muita caracterização e boa conformação em seus descendentes, sendo assim Bahdra do Litoral é uma jovem matriz que alia muito leite através de sua linha alta e também muita caracterização, comprimento e porte pela linha baixa. Certamente Bahdra do Litoral será uma res que agregara muito a seleção Paineiras.
sábado, 20 de novembro de 2010
Ekiti das Paineiras
Ekiti das Paineiras certamente sera uma das grandes matrizes do Gir das Paineiras, bezerra harmoniosa, com uma pelagem linda e ótima caracterização.Filha da Fábrica ZS, res de rara caracterização racial e destaque em nosso plantel aliando beleza e muita produtividade, na linha alta Ekiti das Paineiras conta com Tribunal da NE, touro jovem filho do Bagdá de Brasília (Everest na Oferenda de Brasília) com Jangada da NE, Conde que vai a Gaiolão DC na Girafa da NE, linda filha do Felino 3R de Uberaba, sendo assim Ekiti tem muito leite aliado a uma ótima caracterização, com ingredientes assim tem tudo para ser uma grande doadora.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Delhi do Litoral
Delhi do Litoral é um a jovem res cria do criador e amigo Roberto Bolsanello do Gir do Litoral de Guarapari/ES. Delhi é a união perfeita de leite e caracterização, filha do CA Ulisses, sendo assim conta com o pai do segundo e líder por quatro anos consecutivos do ranking ABCGIL/Embrapa, Bemfeitor Raposo Cal, com a grande CA Heureca, mãe de CA Sansão e de mais sete touros provados ... leite pra todo lado. Na linha baixa Delhi do Litoral é filha de Cassia Taruma que vai a Filmador, touro Padrão de rara beleza e descendente do grande Norte 65. Delhi é uma res na qual apostamos muito por unir beleza e produtividade, que é a busca da seleção do Sítio Paineiras.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Teste de Progênie 2010
No início do mês de Outubro a ABCGIL divulgou os nomes e dados dos touros do 25o Grupo do Teste de Progênie ABCGIL/Embrapa (Clique para ver os animais e pedigrees) , são 32 animais de grandes criadores da raça espalhados por todo país. Algumas coisas interessantes podemos ser observadas neste grupo, uma delas é a participação de duas dos maiores selecionadores de Gir tido como Dupla Aptidão ou Padrão (como muitos preferem nomear), as fazendas Café Velho do Bi Junqueira, com o touro Gaiato Bi (lindo animal) e a Fazenda Lapa Vermelha de Eduardo e Rodrigo Simões com o animal Rajni Lapa VM (filho da Clemente da L.VM. – principal res desta seleção e uma res lindíssima), achei esta atitude de ambos selecionadores muito benéfica para a raça e vejo com muito bons olhos, pode significar o início da união da raça como um todo e a abertura para novas genéticas para fazer o refrescamento do sangue que todos buscam, principalmente dentro do Gir Leiteiro moderno.
Outro aspecto que me chamou a atenção neste grupo de animais do Teste de Progênie é a qualidade dos touros que vem melhorando, vejo animais mais bem caracterizados, mostrando que é uma tendência do mercado e uma busca de todas as fazendas, animais produtivos, com ótimos pedigrees e boa caracterização, claro que em um grupo grande de animais têm aqueles que se sobressaem positiva e negativamente. Um dos animais que vejo como destaque deste grupo é o Hábil Fiv F. Mutum (CA Sansão na Dengosa TE F. Mutum), irmão completo da grande campeã do torneio leiteiro da última Megaleite, a vaca Fita Fiv F. Mutum, é um touro bem caracterizado, de ótima pelagem, pedigree muito consistente em leite e uma boa opção de mercado; outro animal interessante é o Caleb TE do EGB, filho do Vale Ouro de Brasília em uma vaca CA Paladino com a Ministra TE JFR (res premiada nas pistas de Uberaba), touro bem caracterizado e um dos poucos filhos diretos do Vale Ouro no teste; Figo Poema Fiv também é um animal que me chama a atenção por ser o primeiro filho da Rara do Alto das Estiva, para mim uma das grandes matrizes do Gir, no teste de progênie. Enfim, a meu ver temos um grupo do Teste de Progênie ABCGIL/Embrapa muito bom, com, na sua maioria, animais caracterizados e consistentes quanto ao pedigree e duas novas opções de linhagem, gostaria de parabenizar e desejar uma boa sorte, a pecuária nacional e o Gir agradecem a todos os criadores participantes do Teste.
Hábil Fiv F. Mutum (CA Sansão x Dengosa TE F. Mutum)
Outro aspecto que me chamou a atenção neste grupo de animais do Teste de Progênie é a qualidade dos touros que vem melhorando, vejo animais mais bem caracterizados, mostrando que é uma tendência do mercado e uma busca de todas as fazendas, animais produtivos, com ótimos pedigrees e boa caracterização, claro que em um grupo grande de animais têm aqueles que se sobressaem positiva e negativamente. Um dos animais que vejo como destaque deste grupo é o Hábil Fiv F. Mutum (CA Sansão na Dengosa TE F. Mutum), irmão completo da grande campeã do torneio leiteiro da última Megaleite, a vaca Fita Fiv F. Mutum, é um touro bem caracterizado, de ótima pelagem, pedigree muito consistente em leite e uma boa opção de mercado; outro animal interessante é o Caleb TE do EGB, filho do Vale Ouro de Brasília em uma vaca CA Paladino com a Ministra TE JFR (res premiada nas pistas de Uberaba), touro bem caracterizado e um dos poucos filhos diretos do Vale Ouro no teste; Figo Poema Fiv também é um animal que me chama a atenção por ser o primeiro filho da Rara do Alto das Estiva, para mim uma das grandes matrizes do Gir, no teste de progênie. Enfim, a meu ver temos um grupo do Teste de Progênie ABCGIL/Embrapa muito bom, com, na sua maioria, animais caracterizados e consistentes quanto ao pedigree e duas novas opções de linhagem, gostaria de parabenizar e desejar uma boa sorte, a pecuária nacional e o Gir agradecem a todos os criadores participantes do Teste.
Hábil Fiv F. Mutum (CA Sansão x Dengosa TE F. Mutum)
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
A Polemica Sobre Radar dos Poções
Nesta semana o Gir levou mais um duro golpe esta semana, através de uma carta muito bem escrita do criador José Patricio Silveira Melo de Pirapora/MG destinada ao presidente da ABCGIL, Silvio Queiroz Pinheiro, e que esta publicada no Portal do Gir (www.portaldogir.com) e Rosimar Silva, foi levantada a dúvida e mais tarde a confirmação de que o grande raçador Radar dos Poções teve o controle de todos os seus filhos suspenso pela ABCZ para investigação, isto porque consta no mercado mais de um tipo de sêmen. Radar tem hoje em dia a genética mais valorizada no mundo do Gir, suas doses de sêmen chegam a alcançar a marca de R$ 16 mil, fato que atrai não só criadores, mas também pessoas desonestas e oportunistas com a finalidade de lucrar às custas da pecuária nacional. Segundo Rosimar Silva, outros touros de destaque também possuem sêmen falso no mercado, é o caso do CA Everest, Dalton da Cal e Uaçai Jaguar, é um caso de policia já que muitos criadores espalhados por todo Brasil podem ter sido lesados.
Radar dos Poções é hoje em dia a coqueluche do mercado por ser um touro que imprime caracterização racial e muito leite aos seus filhos, por este motivo seus descendentes têm alcançado cifras altíssimas em leilões e seus filhos são destaque na venda de sêmen em todas as centrais; oriundo da fazenda Poções do Sr. Arthur Souto Filizzola, Radar foi líder do ranking da ABCZ/Unesp por diversos anos e prima por ser um reprodutor que imprime pelagem vermelha, boa caracterização e ótima produção, além de possuir pedigree aberto para diversas famílias dentro da raça.
O que precisa ser feito é uma investigação profunda com a finalidade de punir os culpados e identificar quais outros animais possuem genética falsa sendo comercializada no país, hoje convivemos com lactações falsas, pedigrees adulterados e desconfiança generalizada, a moralidade precisa voltar ao curral dos criadores e selecionadores, o Gir e a pecuária nacional merecem esta resposta.
Radar dos Poções é hoje em dia a coqueluche do mercado por ser um touro que imprime caracterização racial e muito leite aos seus filhos, por este motivo seus descendentes têm alcançado cifras altíssimas em leilões e seus filhos são destaque na venda de sêmen em todas as centrais; oriundo da fazenda Poções do Sr. Arthur Souto Filizzola, Radar foi líder do ranking da ABCZ/Unesp por diversos anos e prima por ser um reprodutor que imprime pelagem vermelha, boa caracterização e ótima produção, além de possuir pedigree aberto para diversas famílias dentro da raça.
O que precisa ser feito é uma investigação profunda com a finalidade de punir os culpados e identificar quais outros animais possuem genética falsa sendo comercializada no país, hoje convivemos com lactações falsas, pedigrees adulterados e desconfiança generalizada, a moralidade precisa voltar ao curral dos criadores e selecionadores, o Gir e a pecuária nacional merecem esta resposta.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Artigo: Freemartinismo em Bovinos
Neste pequeno artigo falaremos do Freemartinismo em bovinos, que apesar do nome pouco comum é um problema reprodutivo freqüente em todas as fazendas, trata-se de uma forma característica de intersexualidade resultante da gestação gemelar de fetos de sexos opostos, sendo assim a fêmea, em algumas regiões é chamada de vaca “maninha”, apresenta características de machos (pescoço e espáduas musculosos), pouco desenvolvimento do sistema mamário, clitóris avantajado, vagina em tamanho reduzido, ovários pouco desenvolvidos ou ausentes e hipoplasia dos cornos uterinos.
Para entender porque ocorre o freemartinismo precisamos antes comentar sobre o ambiente de uma gestação gemelar no útero de uma fêmea bovina. A circulação sanguínea no interior do sistema reprodutivo de uma vaca em gestação gemelar sofre anastomoses vasculares, de maneira simples é a união da circulação de um feto com a do outro feto, sendo assim há o intercâmbio de substâncias entre ambos os fetos, este é o cenário de uma gestação de dois embriões em um útero bovino.
Passado o conceito sobre a vascularização que ocorre em uma gestação gemelar em bovinos podemos discutir sobre o freemartinismo em si; este tipo de intersexualidade ocorre devido ao fato de que as gônadas masculinas se desenvolvem com mais rapidez do que as femininas, sendo assim começam a produzir di-hidrotestosterona que é responsável pelo desenvolvimento da genitália externa, através das anastomoses também são passados o MIF (fator inibidor dos ductos de Müller) e o TDF (fator de diferenciação testicular) responsáveis pela má formação do sistema reprodutivo da fêmea.
A fêmea Freemartim comumente é apartada como um dos melhores animais do rebanho graças ao seu maior porte e desenvolvimento, porém devido ao grau de má formação que o animal possui, este deve ser descartado já que é uma res incapaz de reproduzir; o macho apesar de não ter aparentemente nenhum defeito mais grave, na maioria das vezes apresenta testículos hipoplásicos e deve ser descartado. Sendo assim o freemartinismo é um problema de intersexualidade causada por um parto gemelar de animais de sexos opostos e que trás perdas econômicas e é freqüentemente observado em diversas fazendas, principalmente onde se faz o uso da IATF com a aplicação de eCG ou FSH para dar incrementar o resultado da técnica.
Bibliografia
GRUNERT, E; BIRGEL, E.H., VALE, W.G., BIRGEL JR, E.H. Patologia e Clínica da Reprodução dos Animais Mamíferos Domésticos. 2005
Para entender porque ocorre o freemartinismo precisamos antes comentar sobre o ambiente de uma gestação gemelar no útero de uma fêmea bovina. A circulação sanguínea no interior do sistema reprodutivo de uma vaca em gestação gemelar sofre anastomoses vasculares, de maneira simples é a união da circulação de um feto com a do outro feto, sendo assim há o intercâmbio de substâncias entre ambos os fetos, este é o cenário de uma gestação de dois embriões em um útero bovino.
Passado o conceito sobre a vascularização que ocorre em uma gestação gemelar em bovinos podemos discutir sobre o freemartinismo em si; este tipo de intersexualidade ocorre devido ao fato de que as gônadas masculinas se desenvolvem com mais rapidez do que as femininas, sendo assim começam a produzir di-hidrotestosterona que é responsável pelo desenvolvimento da genitália externa, através das anastomoses também são passados o MIF (fator inibidor dos ductos de Müller) e o TDF (fator de diferenciação testicular) responsáveis pela má formação do sistema reprodutivo da fêmea.
A fêmea Freemartim comumente é apartada como um dos melhores animais do rebanho graças ao seu maior porte e desenvolvimento, porém devido ao grau de má formação que o animal possui, este deve ser descartado já que é uma res incapaz de reproduzir; o macho apesar de não ter aparentemente nenhum defeito mais grave, na maioria das vezes apresenta testículos hipoplásicos e deve ser descartado. Sendo assim o freemartinismo é um problema de intersexualidade causada por um parto gemelar de animais de sexos opostos e que trás perdas econômicas e é freqüentemente observado em diversas fazendas, principalmente onde se faz o uso da IATF com a aplicação de eCG ou FSH para dar incrementar o resultado da técnica.
Bibliografia
GRUNERT, E; BIRGEL, E.H., VALE, W.G., BIRGEL JR, E.H. Patologia e Clínica da Reprodução dos Animais Mamíferos Domésticos. 2005
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Touros em Destauqe: Gabinete da Silvânia
Gabinete da Silvânia é um dos bons touros da nova geração, animal que é filho do Dom da Silvânia com Ametista (Teatro em vaca CA Sansão), sendo assim é um reprodutor que conta em seu pedigree com seguramente três das dez matrizes de maior destaque dentro do Gir Leiteiro, Garbha dos Poções na linha alta e Juju e Nata na linha baixa. Gabinete é um animal que alia boa profundidade, linha de dorso muito boa, garupa com boa angulosidade, umbigo bem corrigido, bom sistema locomotor e um ótimo temperamento, peca um pouco no comprimento e no comprimento de pescoço, saída de chifre um pouco grossa, mas nada que comprometa e uma pelagem que me agrada. Certamente Gabinete da Silvânia será um touro de destaque pelo pedigree único que possui, com animais extremamente leiteiros e vacas de destaque no cenário nacional, boa escolha para quem quer usar em animais da linhagem do Bemfeitor.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Urucari SJ
Urucari SJ é um show de res!! Oriunda de um dos grandes criatórios da raça no país e da seleção do Sr. Ene Sab, esta matriz prima pela caracterização racial perfeita aliada a uma boa produção leiteira, ótima linha de dorso e garupa, muito comprimento, umbigo corrigido e um temperamento espetacular. Na linha alta Urucari conta com Ofir da São José, touro que vai a K. Sakina Ghiliri por seu avô paterno, sua avó paterna vai ao grande Festival; na linha baixa sua mãe Londrina da SJ conta com Festival e sangue EVA, sendo assim é uma res com um pedigree extremamente consistente quanto a caracterização, o que abre a possibilidade de ser acasalada com touros leiteiros com a qualidade de produzir animais belos e produtivos, que é o rumo que queremos dar em nossa seleção.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Rajada da NE
Rajada da NE é uma das grandes apostas do Sítio Paineiras, res que reúne em seu pedigree grandes animais que unem muito leite, através da sua linha alta, seu pai Biblos TE de Kubera é filho do Fabuloso de Brasília em vaca Ébano; na linha baixa, Rajada é filha de Luneta da NE e com Vajsun DP, unindo muito leite e caracterização; sua avó materna, Farmácia da NE, é filha do Feitiço de Brasília e era uma res extremamente bem caracterizada e produtiva. Esta jovem res une muito leite e boa caracterização com ótimo sistema mamário, bons aprumos, pelagem lindíssima e um temperamento espetacular. Rajada da NE tem tudo para ser uma res de destaque em nosso plantel.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Boemia das Paineiras
Boemia das Paineiras foi o primeiro animal nascido no Sítio Paineiras a parir, res muito bem caracterizada que une duas das mais importantes seleções dentro da raça, ZS e CAL. Filha da Décima ZS, doadora que deixou 3 ótimas filhas em nosso plantel, com o Jarro de Ouro da Cal (Vale Ouro x Senxém), sendo assim Boemia das Paineiras tem pedigree leiteiro sem deixar de lado a caracterização racial, sendo um animal harmônico, com um úbere bem inserido, ligamentos forte, ótimo umbigo, boa linha de dorso e garupa, ótima profundidade e muita caracterização racial. Somando- se a isso, Boemia provou ser muito leiteira e hoje já é destaque em nosso plantel; com cruzamento com o Dunga (Volvo da Silvânia x Delicada) produziu uma belíssima fêmea que certamente será destaque em nosso plantel.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Dera do Litoral
Dera do Litoral é um jovem animal da seleção do Sítio Bolsanello de Gaurapari/ES, animal muito bem caracterizado, filha do Modelo de Brasília (pai da Setiba e de diversos touros em central) com a Ufa II Wan, res extremamente bem caracterizada e doadora de destaque da seleção Bolsanello. Dera alia muito leite com muita caracterização, possui ótima linha de dorso, umbigo em bom tamanho, boa saída de chifres, garupa com bom ângulo, bons aprumos e um temperamento extraordinário. Certamente Dera do Litoral foi uma das ótimas aquisições junto ao rebanho do médico veterinário Roberto Bolsanello e será um animal que contribuirá muito com a seleção Paineiras.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Touros em Destaque: Único TE da Cal
Único TE da Cal é a nova aposta da Calciolândia do Sr. Gabriel Donato de Andrade e sob a gerência de Jordane para fazer bonito no Teste de Progênie da Embrapa/ABCGIL. Único une duas das mais importantes fazendas dentro da raça, Brasília e Calciolândia, na linha alta Único é filho de Modelo TE de Brasília, pai de Setiba entre outros animais de destaque e irmão paterno da Profana, sendo assim uma família muito leiteira; na linha baixa nada mais nada menos que Nagy TE da Cal, matriz de muito destaque no plantel Calciolândia nos dias de hoje, res irmã completa do Nobre e Napolitano da Cal, filha do CA Everest na grande Senxém Raposo da Cal (grande matriarca da raça). Único TE da Cal além deste pedigree invejável ainda apresenta bons aprumos, garupa correta, muita profundidade, bom comprimento, umbigo em um tamanho aceitável, bom temperamento e caracterização racial que não razoável, sendo uma boa opção para quem quer um animal que transmite muito leite sem comprometer a caracterização racial do rebanho.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Quirina Apil
Quirina Apil é filha do Bemfeitor Raposo da Cal, seguramente um dos grandes pilares da raça, reprodutor que liderou o ranking da Embrapa/ABCGIL por diversos anos e que conta com diversos filhos entre os primeiros do mesmo sumário, como Vaidoso da Silvânia e Pioneiro da Cal, na linha baixa, Quirina conta com FaunaTE da CGI, filha do Universo de Brasília (irmão materno do Vale Ouro de Brasília) com Taceira da Zebulandia (Vardeu), unindo muito leite e caracterização. Quirina é uma res em plena idade produtiva e nos últimos 3 anos teve intervalo entre partos inferior a 12 meses, mostrando toda a fertilidade deste animal, hoje se encontra prenha do touro Tribunal da NE.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Visita à Fazenda Nova Estiva
No mês de junho tive o prazer de visitar mais uma vez a Fazenda Nova Estiva do senhor Bráulio Queiroz Pinheiro, família que tem o nome intimamente ligado a criação de Gir, seu pai, Sr. Jerônimo Alves Pinheiro iniciou a criação de Gir Leiteiro por volta de 1942 com a introdução de touros da raça em seu rebanho de vacas e por volta dos anos 60 o Sr. Bráulio ajudou o pai na lida com os animais e na seleção da raça, sempre buscando a melhoria da raça até os dias de hoje. Com o falecimento do Sr. Jerônimo os animais foram divididos entre todos os membros da família, porém apenas 3 seguiram na seleção da raça até o presente, o Sr. Silvio Queiroz Pinheiro da fazenda Alto da Estiva e presidente da ABCGIL, o Sr. Duarte Queiroz Pinheiro da fazenda Santa Rita da Estiva e o Sr. Bráulio Queiroz Pinheiro da fazenda Nova Estiva, os 3 irmãos entraram de sócios da ABCGIL por volta do ano de 1987 e o Sr. Bráulio faz o controle leiteiro oficial dos seus animais desde 1988. É muito comum você chegar a Fazenda Nova Estiva no município de Buritizal/SP e encontrar o Sr. Bráulio ordenhando as suas próprias vacas, atividade que ele exerce a muitos anos sempre com disposição e alegria, um de seus maiores prazeres é passear por entre os animais preferencialmente de pelagem vermelha e que prioriza além da produção de leite a pasto e sem artificialismo, um animal extremamente manso e bem caracterizado, nós do Sítio Paineiras nos baseamos muito no gado da Nova Estiva e contamos com diversas matrizes de destaque em nosso plantel que foram adquiridas junto ao Sr. Bráulio, criador que tomamos como exemplo de pessoa e selecionador.
Gado descanso na sobra de um Flamboyant na fazenda Nova Estiva, região que passa por um período severo de seca este ano.
Gado descanso na sobra de um Flamboyant na fazenda Nova Estiva, região que passa por um período severo de seca este ano.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Chilka do Litoral
Chilka do Litoral é uma res muito bem caracterizada de propriedade e seleção do Roberto Bolsanello do Sítio Bolsanello em Guarapari/ES, filha de EFALC Obelisco, touro que vai a Grafite 3R de Uberaba e S.C. Omega Faizão, unindo assim duas importantes fazendas na seleção de Gir; na linha baixa Chilka é filha Ufa II WAN que vai a Escocês, importante touro padrão. Chilka é uma res jovem, produtiva (esta prenha do Tribunal na NE – Bagda de Brasília em vaca Conde) e tem tudo para mostrar seu potencial leiteiro sem perder a beleza e caracterização.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Touros em Destaque: Fardo FIV F. Mutum
Fardo FIV F. Mutum é filho da grande Dengosa TE F. Mutum (S. C. Uaçai Jaguar), res símbolo da seleção Mutum, mãe da recordista da raça em concursos leiteiros, Fita FIV F. Mutum, matriz que alia caracterização, produtividade, títulos e um pedigree aberto para a maioria dos touros de destaque hoje em dia; seu pai, Radar dos Poções, touro importante da seleção do Sr. Souto e que alia caracterização e muito leite em seus filhos. Fardo, por sua vez, alia o que há de melhor nos dois animais com muita profundidade, pigmentação forte, bons aprumos, linha de dorso e garupa muito bons, cupim bem inserido e boa saída de chifre, peca no umbigo mais comprido, característica do seu pai que tende a dar esse defeito nos filhos. Certamente este é um bom reprodutor e deve ser usado, vi muitas filhas dele no gado da Fazenda Mutum na Megaleite e fiquei impressionado com os animais, boa escolha para quem quiser inseminar com um ótimo touro.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Bali das Paineiras
Novilha extremamente linda, Bali das Paineiras é filha de Décima ZS (Tempo ZS), res muito bem caracterizada, leiteira e que deixou diversos ótimos animais no Sítio Paineiras antes de ser vendida ao Leonardo Rodrigues, importante criador de Goiás. Na linha alta, Bali das Paineiras conta com Jarro de Ouro da Calciolândia, Vale Ouro de Brasília na grande Senxém Raposo da Cal (mãe da Nagy, Nobre, Napolitano, entre outros animais de destaque da seleção Calciolândia), sendo assim, Bali une muito leite com muita caracterização em um animal de temperamento excepcional.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Campeã em Uberaba: Fita Fiv F. Mutum
A grande campeã do torneio leiteiro da Megaleite deste ano saiu a pouco no parque de exposição Fernando da Costa em Uberaba, a res vencedora foi Fita Fiv F. Mutum (CA Sansão x Dengosa TE F. Mutum) de propriedade de Léo Machado da fazenda Mutum, além de mais um título para a já vitoriosa Mutum, Fita ainda alcançou o total de 144,140 kg de leite com uma média de 48,047 kg/dia, tornando-se assim a mais nova recordista da raça, superando Esfera Fiv Brasilía, grande campeã do torneio leiteiro da Expozebú.
Dengosa Fiv F. Mutum - mãe
Dengosa Fiv F. Mutum - mãe
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Touros em Destaque: CA Donald
CA Donald é na minha opinião o melhor touro do Kinkão em teste de progênie, animal muito bem caracterizado, aprumos fortes, pelagem que me agrada e bom temperamento, corrigiu isto do seu pai CA Paladino que tinha como característica produzir animais mais ariscos. CA Donald une em seu pedigree quatro dos touros mais importantes na seleção de raça, os gigantes CA Everest (pai de CA Sansão entre outros animais de destaque), Bemfeitor Raposo Cal (pai do Vaidoso da Silvânia para citar só um animal), Pati da Cal, touro antigo que deixou ótimos filhos e Norte 65. No Sítio Paineiras temos um filho dele de destaque no plantel, trata-se de Elfo das Paineiras, animal vermelho, muito bem pigmentado, com aprumos fortes, boa linha de dorso e garupa e ótima profundidade, certamente CA Donald será um touro que usaremos com freqüência no futuro.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Artigo: Brucelose
Neste pequeno artigo irei escrever sobre a brucelose, doença presente em todo o território nacional causada pela Brucella abortus, é também uma importante zoonose mundial, principalmente entre os países em desenvolvimento onde a sua incidência é muito maior. Nos bovinos a brucelose é uma das principais causas de aborto tardio, sendo assim o impacto econômico é muito grande e causas muitas perdas aos países.
- A brucelose é causada pela bactéria gram negativa Brucella abortus e a transmissão se dá através da ingestão, penetração pela pele e conjuntivas intactas e através do equipamento de ordenha, sendo que o animal infectado libera a bactéria ao meio ambiente principalmente na hora do parto, onde grande quantidade de microorganismos são eliminados junto com a placenta e o feto, podem também ser liberados através da urina e fezes, porém em menor quantidade. Após estar no solo, a bactéria pode sobreviver até 100 dias, porém são sensíveis ao uso de desinfetantes comuns. O bezerro que nasce de uma vaca contaminada na sua maioria são sorologicamente positivos até quatro a seis meses de vida devido aos anticorpos presentes no colostro, e mais tarde se tornam sorologicamente negativos, porém uma pequena parte pode permanecer com uma infecção latente e podem vir a eliminar a bactéria no futuro, sendo assim animais nascidos de vacas infectadas também devem ser retirados do rebanho. Touros a campo normalmente não são transmissores da doença, mas ela se torna possível e em maior grau caso seja utilizado um sêmen de um animal infectado. As vacas adultas e prenhes são mais suscetíveis do que animais sexualmente imaturos.
- Alguns fatores de risco são importantes para evitar a disseminação da brucelose em um rebanho, dentre eles estão:
* tamanho das instalações: o que evita contado muito próximo de animais sadios com os infectados
* número de vacas que abortaram: brucelose é sempre uma das principais causas de aborto e não se deve excluir a doença de um possível aborto;avaliar se o número de casos de abortos for acima do normal
* investimento no rebanho: brucelose esta disseminada em todo território nacional, mas afeta mais os rebanhos onde o investimento é mais baixo, já que muitas vezes as fêmeas jovens não são vacinadas
* eliminação do animal positivo: quanto mais tempo a fonte de infecção permanecer no rebanho, maiores serão as chances da doença disseminar em um maior número de animais
* vacinação de fêmeas jovens: a partir de 2002 a vacinação é obrigatória em fêmeas entre 3 e 8 meses de idade e deve ser feita por um veterinário cadastrado. A vacina usada é com a cepa B 19.
- Importante salientar que a Brucella abortus é um parasita intracelular facultativo, isso é, a bactéria parasita o interior das celulas, no caso da B. abortus ela tem predileção pelos fagócitos, sendo assim não existe cura, já que o microorganismo quando atacado se “esconde” no interior de células do animal infectado.
- Existe a vacina com a cepa RB 51 da Intervet Schering-Plough® e pode ser aplicada em fêmeas adultas, porém não substitui a vacina em fêmeas jovens e deve ser usado como preventivo em fazendas onde a incidência da doença é alta.
- O exame para determinar que um animal a presença da doença em um animal é realizada como triagem através do teste do Rosa Bengala, que testa a presença de resposta imune no soro do animal e a confirmação pode ser feita através do teste de Elisa.
Brucelose é uma doença que causa diversos prejuízos ao país devido a sua disseminação e aos danos ao rebanho, outro aspecto importante é a possibilidade de infectar outros animais e os seres humanos, sendo assim é uma zoonose que merece toda a atenção e cuidado com o rebanho.
- A brucelose é causada pela bactéria gram negativa Brucella abortus e a transmissão se dá através da ingestão, penetração pela pele e conjuntivas intactas e através do equipamento de ordenha, sendo que o animal infectado libera a bactéria ao meio ambiente principalmente na hora do parto, onde grande quantidade de microorganismos são eliminados junto com a placenta e o feto, podem também ser liberados através da urina e fezes, porém em menor quantidade. Após estar no solo, a bactéria pode sobreviver até 100 dias, porém são sensíveis ao uso de desinfetantes comuns. O bezerro que nasce de uma vaca contaminada na sua maioria são sorologicamente positivos até quatro a seis meses de vida devido aos anticorpos presentes no colostro, e mais tarde se tornam sorologicamente negativos, porém uma pequena parte pode permanecer com uma infecção latente e podem vir a eliminar a bactéria no futuro, sendo assim animais nascidos de vacas infectadas também devem ser retirados do rebanho. Touros a campo normalmente não são transmissores da doença, mas ela se torna possível e em maior grau caso seja utilizado um sêmen de um animal infectado. As vacas adultas e prenhes são mais suscetíveis do que animais sexualmente imaturos.
- Alguns fatores de risco são importantes para evitar a disseminação da brucelose em um rebanho, dentre eles estão:
* tamanho das instalações: o que evita contado muito próximo de animais sadios com os infectados
* número de vacas que abortaram: brucelose é sempre uma das principais causas de aborto e não se deve excluir a doença de um possível aborto;avaliar se o número de casos de abortos for acima do normal
* investimento no rebanho: brucelose esta disseminada em todo território nacional, mas afeta mais os rebanhos onde o investimento é mais baixo, já que muitas vezes as fêmeas jovens não são vacinadas
* eliminação do animal positivo: quanto mais tempo a fonte de infecção permanecer no rebanho, maiores serão as chances da doença disseminar em um maior número de animais
* vacinação de fêmeas jovens: a partir de 2002 a vacinação é obrigatória em fêmeas entre 3 e 8 meses de idade e deve ser feita por um veterinário cadastrado. A vacina usada é com a cepa B 19.
- Importante salientar que a Brucella abortus é um parasita intracelular facultativo, isso é, a bactéria parasita o interior das celulas, no caso da B. abortus ela tem predileção pelos fagócitos, sendo assim não existe cura, já que o microorganismo quando atacado se “esconde” no interior de células do animal infectado.
- Existe a vacina com a cepa RB 51 da Intervet Schering-Plough® e pode ser aplicada em fêmeas adultas, porém não substitui a vacina em fêmeas jovens e deve ser usado como preventivo em fazendas onde a incidência da doença é alta.
- O exame para determinar que um animal a presença da doença em um animal é realizada como triagem através do teste do Rosa Bengala, que testa a presença de resposta imune no soro do animal e a confirmação pode ser feita através do teste de Elisa.
Brucelose é uma doença que causa diversos prejuízos ao país devido a sua disseminação e aos danos ao rebanho, outro aspecto importante é a possibilidade de infectar outros animais e os seres humanos, sendo assim é uma zoonose que merece toda a atenção e cuidado com o rebanho.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Manchete da NE
Res da seleção Nova Estiva do sr. Bráulio Queiroz, possui um temperamento excepcional, muito leiteira e bem caracterizada, filha de Conde, sendo assim é neta do Gaiolão DC e vai a Norte 65 na linha alta, na linha baixa é filha de Oferenda da Poty VR, fechada na seleção VR do Sr. Torres. Manchete da NE é um espetáculo de matriz e aberta para todos os grandes touros do momento.
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João Feliciano
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Artigo: TE x FIV
Este artigo visa comparar as duas das mais modernas técnicas em reprodução animal empregadas nos rebanhos brasileiros, a Transferência de Embrião (TE) e a Fecundação in Vitro (FIV);
Ambas as tecnologias têm como objetivo permitir as matrizes a produzirem mais de um bezerro por ano. Abaixo descreverei cada técnica e listar os prós e os contras e posteriormente fazer um comparativo entre a TE e a FIV.
Transferência de Embrião (TE)
Das duas é a técnica mais antiga porém não menos eficiente, consiste em promover uma super-ovulação através de doses hormonais em horários pré-determinados, fazemos com que a res tenha múltiplas ovulações ao invés de apenas uma como normalmente, depois realizamos duas inseminações com intervalo de 12 horas para garantir que grande parte dos óvulos será fecundada; 7 dias após a inseminação fazemos uma lavagem intra-uterina, que nada mais é do que fazer passar pelo útero um líquido capaz de remover os embriões, então este líquido é filtrado por um pequeno filtro que retém os pequenos embriões em sua manta, este filtro é levado a um laboratório onde é lavado e seu conteúdo derramado em placas especiais que serão analisadas através de um estereomicroscópio (lupa) para a procura dos embriões; ao achar um embrião este é separado e pode ou ser congelado ou mesmo inovulado a fresco em uma receptora pré-avaliada. Abaixo relatarei os prós e contras da TE:
• Vantagens
- mais barata = apesar de altos gastos com hormônios e material de coleta, a TE saí mais em conta do que a FIV
- 50% de fêmeas = a TE produz número igual de machos e fêmeas
- permite a congelamento = é possível congelar o excedente de embriões com pouca perda de prenhes
- menos tecnologia = na TE o uso de equipamentos não se faz tão necessário quanto na FIV
- melhor uso de receptoras = produz mais prenhezes do que a FIV
• Desvantagens
- uso de duas doses de sêmen = precisa de duas inseminações
- não permite usar animais prenhes
- intervalo entre coletas de no mínimo 30 – 40 dias
- pode produzir cistos = a dose de hormônios pode levara fêmea a produzir cistos ovarianos
Fecundação in Vivo
Tecnologia moderna que consiste em aspirar os oócitos (óvulo + zona pelúcida) das fêmeas através de uma bomba de vácuo que cria uma pressão negativa em um tubo ligado a uma agulha, esta agulha é guiada através de uma guia especial ligada a um aparelho de ultra-som, os oócitos aspirados são depositados em um tubo e posteriormente avaliados em um laboratório ao lado do curral. Os oócitos depois de separados são levados a um laboratório de FIV onde serão maturados e fecundados com o sêmen previamente escolhido, muitas vezes uma dose de sêmen é capaz de atender duas ou mais vacas, o embrião é então formado, maturado e transferido em receptoras pré-avaliadas. Abaixo relatarei os prós e contras da FIV:
• Vantagens
- permite o uso de fêmeas prenhes = é possível aspirar reses com até 3 meses de prenhes
- não necessita o uso de hormônios
- maior freqüência do uso das matrizes = é possível realizar uma aspiração a cada 15 dias com a mesma matriz
- permite o uso de sêmen mais caros = por otimizar o uso das doses de sêmen permite ao criador usar doses raras e mais caras
- maior produção de embriões
• Desvantagens
- embriões congelados apresentam índices muito baixos = alguns laboratórios parece terem encontrados a solução para este problema, mas ainda estão em estágio de teste, em vias de regra, embriões congelados de FIV perdem muito em prenhes
- pode causar aderência do ovário = por ser um método mais invasivo onde o ovário é perfurado por agulhas diversas vezes, produz um sangramento e pode causar a aderência do ovário na parede do útero o que diminui a vida reprodutiva da matriz
- técnica mais cara = usa muita tecnologia com diversos equipamentos
- produz mais macho do que fêmeas = pode chegar até a 70% de machos, normalmente varia em torno de 60% de machos e 40% de fêmeas, o uso do sêmen sexado supri esta deficiência
- prenhes mais baixa = a média gira em torno de 35 – 40% de prenhes
- maior chance de nascer animais defeituosos = na FIV esta chance é maior devido ao processo de seleção de espermatozóides que através de uma centrifuga escolhe as células de uma determinada faixa onde se concentra mais espermatozóides de machos e com defeitos pequenos (células mais leves)
O Gir como todas as outras raças de bovinos seguem um padrão quanto a produção de embriões seja na TE ou na FIV: poucos animais produzem muito pouco, muitos produzem médio e poucos produzem muito; é preciso achar estes animais nos rebanhos e reproduzi-los.
O Gir por ser zebuíno responde muito bem à FIV por ter um maior recrutamento de oócitos por ovulação, não é raro encontrar matrizes produzindo mais de 50 oócitos, destes 1/3 se transforma em embrião, porém a seleção e a busca por famílias mais férteis e mais produtivas tem nos levado a encontrar reses capazes de produzir também muito bem através da coleta de embrião via super-ovulação, hoje em dia encontramos matrizes capazes de produzir mais de 15 embriões viáveis e de ótima qualidade, por isso é indicado usarmos apenas animais oriundos de famílias sabidamente produtivas, tanto na área de leite quanto na área reprodutiva, ou mesmo os animais Padrão que venham a acrescentar nas características raciais do rebanho; o Gir por característica produz embriões de ótima qualidade e que apresentam índices de prenhes acima da média, assim como também os machos mostraram-se superiores na produção de sêmen, é uma ótima notícia para a raça que tem como objetivo conquistar o seu espaço na pecuária nacional.
Neste artigo a idéia é de esclarecer o que são estas duas importantes ferramentas das quais o pecuarista de animais de elite conta a seu favor, são técnicas caras que devem ser usadas com critério. Ambas possuem vantagens e desvantagens, por isso creio que possam ser usadas em conjunto, de forma alternada ou dependendo da disponibilidade de sêmen, receptoras, localização e opinião de um profissional, o importante é que por se tratarem de técnicas que otimizam o uso das matrizes é necessário que sejam utilizados apenas animais melhoradores, animais dos quais já sabemos a produção e o que esperar deles.
Ambas as tecnologias têm como objetivo permitir as matrizes a produzirem mais de um bezerro por ano. Abaixo descreverei cada técnica e listar os prós e os contras e posteriormente fazer um comparativo entre a TE e a FIV.
Transferência de Embrião (TE)
Das duas é a técnica mais antiga porém não menos eficiente, consiste em promover uma super-ovulação através de doses hormonais em horários pré-determinados, fazemos com que a res tenha múltiplas ovulações ao invés de apenas uma como normalmente, depois realizamos duas inseminações com intervalo de 12 horas para garantir que grande parte dos óvulos será fecundada; 7 dias após a inseminação fazemos uma lavagem intra-uterina, que nada mais é do que fazer passar pelo útero um líquido capaz de remover os embriões, então este líquido é filtrado por um pequeno filtro que retém os pequenos embriões em sua manta, este filtro é levado a um laboratório onde é lavado e seu conteúdo derramado em placas especiais que serão analisadas através de um estereomicroscópio (lupa) para a procura dos embriões; ao achar um embrião este é separado e pode ou ser congelado ou mesmo inovulado a fresco em uma receptora pré-avaliada. Abaixo relatarei os prós e contras da TE:
• Vantagens
- mais barata = apesar de altos gastos com hormônios e material de coleta, a TE saí mais em conta do que a FIV
- 50% de fêmeas = a TE produz número igual de machos e fêmeas
- permite a congelamento = é possível congelar o excedente de embriões com pouca perda de prenhes
- menos tecnologia = na TE o uso de equipamentos não se faz tão necessário quanto na FIV
- melhor uso de receptoras = produz mais prenhezes do que a FIV
• Desvantagens
- uso de duas doses de sêmen = precisa de duas inseminações
- não permite usar animais prenhes
- intervalo entre coletas de no mínimo 30 – 40 dias
- pode produzir cistos = a dose de hormônios pode levara fêmea a produzir cistos ovarianos
Fecundação in Vivo
Tecnologia moderna que consiste em aspirar os oócitos (óvulo + zona pelúcida) das fêmeas através de uma bomba de vácuo que cria uma pressão negativa em um tubo ligado a uma agulha, esta agulha é guiada através de uma guia especial ligada a um aparelho de ultra-som, os oócitos aspirados são depositados em um tubo e posteriormente avaliados em um laboratório ao lado do curral. Os oócitos depois de separados são levados a um laboratório de FIV onde serão maturados e fecundados com o sêmen previamente escolhido, muitas vezes uma dose de sêmen é capaz de atender duas ou mais vacas, o embrião é então formado, maturado e transferido em receptoras pré-avaliadas. Abaixo relatarei os prós e contras da FIV:
• Vantagens
- permite o uso de fêmeas prenhes = é possível aspirar reses com até 3 meses de prenhes
- não necessita o uso de hormônios
- maior freqüência do uso das matrizes = é possível realizar uma aspiração a cada 15 dias com a mesma matriz
- permite o uso de sêmen mais caros = por otimizar o uso das doses de sêmen permite ao criador usar doses raras e mais caras
- maior produção de embriões
• Desvantagens
- embriões congelados apresentam índices muito baixos = alguns laboratórios parece terem encontrados a solução para este problema, mas ainda estão em estágio de teste, em vias de regra, embriões congelados de FIV perdem muito em prenhes
- pode causar aderência do ovário = por ser um método mais invasivo onde o ovário é perfurado por agulhas diversas vezes, produz um sangramento e pode causar a aderência do ovário na parede do útero o que diminui a vida reprodutiva da matriz
- técnica mais cara = usa muita tecnologia com diversos equipamentos
- produz mais macho do que fêmeas = pode chegar até a 70% de machos, normalmente varia em torno de 60% de machos e 40% de fêmeas, o uso do sêmen sexado supri esta deficiência
- prenhes mais baixa = a média gira em torno de 35 – 40% de prenhes
- maior chance de nascer animais defeituosos = na FIV esta chance é maior devido ao processo de seleção de espermatozóides que através de uma centrifuga escolhe as células de uma determinada faixa onde se concentra mais espermatozóides de machos e com defeitos pequenos (células mais leves)
O Gir como todas as outras raças de bovinos seguem um padrão quanto a produção de embriões seja na TE ou na FIV: poucos animais produzem muito pouco, muitos produzem médio e poucos produzem muito; é preciso achar estes animais nos rebanhos e reproduzi-los.
O Gir por ser zebuíno responde muito bem à FIV por ter um maior recrutamento de oócitos por ovulação, não é raro encontrar matrizes produzindo mais de 50 oócitos, destes 1/3 se transforma em embrião, porém a seleção e a busca por famílias mais férteis e mais produtivas tem nos levado a encontrar reses capazes de produzir também muito bem através da coleta de embrião via super-ovulação, hoje em dia encontramos matrizes capazes de produzir mais de 15 embriões viáveis e de ótima qualidade, por isso é indicado usarmos apenas animais oriundos de famílias sabidamente produtivas, tanto na área de leite quanto na área reprodutiva, ou mesmo os animais Padrão que venham a acrescentar nas características raciais do rebanho; o Gir por característica produz embriões de ótima qualidade e que apresentam índices de prenhes acima da média, assim como também os machos mostraram-se superiores na produção de sêmen, é uma ótima notícia para a raça que tem como objetivo conquistar o seu espaço na pecuária nacional.
Neste artigo a idéia é de esclarecer o que são estas duas importantes ferramentas das quais o pecuarista de animais de elite conta a seu favor, são técnicas caras que devem ser usadas com critério. Ambas possuem vantagens e desvantagens, por isso creio que possam ser usadas em conjunto, de forma alternada ou dependendo da disponibilidade de sêmen, receptoras, localização e opinião de um profissional, o importante é que por se tratarem de técnicas que otimizam o uso das matrizes é necessário que sejam utilizados apenas animais melhoradores, animais dos quais já sabemos a produção e o que esperar deles.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Rajada da NE
Linda res, filha de Luneta da NE (Vajsun DP x Farmácia da NE – uma das melhores matrizes da seleção Nova Estiva) com Biblos TE de Kubera (Fabuloso de Brasilia em vaca Ébano de Brasília), Rajada da NE alia muita caracterização e muito leite em seu pedigree, matriz jovem e com um temperamento espetacular, um animal que resume bem a seleção Nova Estiva e o que o Sítio Paineiras busca em seus animais.
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segunda-feira, 7 de junho de 2010
Touros em Destaque - CA Sansão
Touro que escreve a sua história dentro da raça, líder por 5 anos do sumário da Embrapa/ABCGIL, CA Sansão pode ter seus defeitos quanto a conformação racial, tamanho de umbigo, formação de úbere, entre outros, mas para produzir filhas leiteiras certamente CA Sansão é a escolha. Filho de CA Everest, um dos pilares do Gir Leiteiro dos dias de hoje, com CA Heureca, res que provou 8 filhos dos 8 testados em diferentes acasalamentos, CA Sansão resumi o que há de melhor na fazenda Campo Alegre quanto a produção leiteira e doses de sêmen dele devem estar em qualquer botijão de fazendas que procuram leite acima de tudo.
Dacha da Ubre - CA Sansão x Dacha Kubera (CA Galeão: irmão completo do CA Guri)
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Fábrica ZS
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Touros em Destaque - Desejo TE Silvânia
Filho do grande CA Everest com uma das melhores matriarcas do Gir leiteiro e mãe de diverosos touros em central, EFALC Nata Lageado, Desejo TE Silvânia é cria da Estância Silvânia do proprietário Edurado Falcão, touro que apresenta ótima linha de dorso, boa garupa, umbigo em um tamanho razoável, cupim bem inserido e em bom tamanho, boa profundidade e bom comprimento, bons aprumos e musculatura, touro que certamente passará muito leite as suas filhas sem perder em caracterização racial. Abaixo uma foto da Dakota das Paineiras (Desejo TE Silvânia x Menina da NE).
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segunda-feira, 31 de maio de 2010
Mediana da NE
Mediana da NE é filha do Conde (Gaiolão DC) em vaca Tapume da Poty VR, sendo assim resgata o sangue da seleção do sr. João Feliciano e da fazenda VR. É uma res extremamente produtiva, muito bem caracterizada, fértil e de uma docilidade ímpar, além disto tem uma pelagem vermelha simplesmente linda.
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sexta-feira, 28 de maio de 2010
Uso da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em Bovinos
A inseminação artificial é uma das tecnologias da reprodução mais simples de ser implantada em uma propriedade, teve seu início na década de 50 nos Estados Unidos e chegou ao Brasil por volta dos anos 60 com controle do Ministério da Agricultura, e em 1970 esta tecnologia foi passada à iniciativa privada, surgindo assim as centrais de venda de sêmen. Neste cenário, a inseminação esbarrou na falta de informação dos criadores e da má formação da mão-de-obra o que limitou o seu crescimento, hoje no Brasil estimasse que não são inseminadas nem 5% das fêmeas aptas à reprodução, se compararmos a países europeus e aos EUA e Canadá que inseminam mais de 75% de suas fêmeas podemos ver que temos um longo caminho a ser percorrido.
Um dos gargalos que atrapalham o emprego da inseminação artificial é a observação de cio, esta seguramente é uma das causas pelo seu baixo uso na pecuária nacional, quem já observou cio de um rebanho grande sabe das dificuldades deste manejo, preconiza-se observar cio durante uma hora na parte da manhã e mais uma ao final do dia, porém se estiver frio, chovendo ou em terreno acidentado a res pode não demonstrar cio, o zebú tem um cio mais curto (cerca de 12 hrs) que as raças européias podendo muitas vezes iniciar e terminar o cio durante o período em que não há ninguém próximo, sendo assim passa ao menos mais 20 dias sem produzir, erros na observação de cio também são freqüentes, enfim a inseminação artificial convencional esbarra em alguns problemas para sua maior difusão.
A Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) elimina alguns dos gargalos a IA comum, pois elimina a observação de cio já que através do uso de hormônios normais ao ciclo estral das matrizes conseguimos programar a hora correta da ovulação e inseminar um grande número de fêmeas ao mesmo tempo com a vantagem de também sincronizarmos a data de parição, principalmente para a época onde a venda do leite seja mais favorável, porém alguns aspectos devem ser observados para o uso desta técnica:
1º - usar animais com bom estado corporal: a res para emprenhar precisa ter uma certa camada de gordura, animais muito magros não emprenham por não ter gordura e muito gordos são mais difíceis, pois a gordura fica em torno do ovário dificultando a captação dos óvulos.
2º - uso de mão-de-obra especializada: a IATF necessita funcionários que sigam as aplicações nos horários determinados, sejam organizados e familiarizados com a inseminação de bovinos.
3º - boa estrutura para manejo: bons troncos, bretes e currais.
4º - não usar em animais com menos de 40 dias após a parição.
5º - cuidado com novilhas zebú: implantes intravaginais novos não são indicados para usar em novilhas, pois eles bloqueiam demais o ciclo estral do animal e não sincroniza corretamente, o mais indicado é utilizar o intra-auricular (Crestar®) usado.
6º - muita higiene: principalmente se utilizar o intravaginal, se introduzir sujeira na vaginal do animal pode dar uma infecção séria.
Estes são alguns detalhes que podem levar ao sucesso da IATF, emprenhar cerca de 50% dos animais na primeira inseminação, outro aspecto importante é a qualidade do sêmen, muitos programas dão errado por causa do sêmen, principalmente por problema de armazenamento; sêmen sexado ainda precisa de um protocolo acertado já que os espermatozóides já passaram por alguns processos e podem estar mais maturados, certamente no futuro teremos um programa certo para ser utilizado com este tipo de sêmen.
O importante de cada técnica é emprenhar o máximo de animais possíveis com o maior ganho genético e com um custo que caiba no orçamento do criador esta é a meta de qualquer tecnologia na área de reprodução.
Um dos gargalos que atrapalham o emprego da inseminação artificial é a observação de cio, esta seguramente é uma das causas pelo seu baixo uso na pecuária nacional, quem já observou cio de um rebanho grande sabe das dificuldades deste manejo, preconiza-se observar cio durante uma hora na parte da manhã e mais uma ao final do dia, porém se estiver frio, chovendo ou em terreno acidentado a res pode não demonstrar cio, o zebú tem um cio mais curto (cerca de 12 hrs) que as raças européias podendo muitas vezes iniciar e terminar o cio durante o período em que não há ninguém próximo, sendo assim passa ao menos mais 20 dias sem produzir, erros na observação de cio também são freqüentes, enfim a inseminação artificial convencional esbarra em alguns problemas para sua maior difusão.
A Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) elimina alguns dos gargalos a IA comum, pois elimina a observação de cio já que através do uso de hormônios normais ao ciclo estral das matrizes conseguimos programar a hora correta da ovulação e inseminar um grande número de fêmeas ao mesmo tempo com a vantagem de também sincronizarmos a data de parição, principalmente para a época onde a venda do leite seja mais favorável, porém alguns aspectos devem ser observados para o uso desta técnica:
1º - usar animais com bom estado corporal: a res para emprenhar precisa ter uma certa camada de gordura, animais muito magros não emprenham por não ter gordura e muito gordos são mais difíceis, pois a gordura fica em torno do ovário dificultando a captação dos óvulos.
2º - uso de mão-de-obra especializada: a IATF necessita funcionários que sigam as aplicações nos horários determinados, sejam organizados e familiarizados com a inseminação de bovinos.
3º - boa estrutura para manejo: bons troncos, bretes e currais.
4º - não usar em animais com menos de 40 dias após a parição.
5º - cuidado com novilhas zebú: implantes intravaginais novos não são indicados para usar em novilhas, pois eles bloqueiam demais o ciclo estral do animal e não sincroniza corretamente, o mais indicado é utilizar o intra-auricular (Crestar®) usado.
6º - muita higiene: principalmente se utilizar o intravaginal, se introduzir sujeira na vaginal do animal pode dar uma infecção séria.
Estes são alguns detalhes que podem levar ao sucesso da IATF, emprenhar cerca de 50% dos animais na primeira inseminação, outro aspecto importante é a qualidade do sêmen, muitos programas dão errado por causa do sêmen, principalmente por problema de armazenamento; sêmen sexado ainda precisa de um protocolo acertado já que os espermatozóides já passaram por alguns processos e podem estar mais maturados, certamente no futuro teremos um programa certo para ser utilizado com este tipo de sêmen.
O importante de cada técnica é emprenhar o máximo de animais possíveis com o maior ganho genético e com um custo que caiba no orçamento do criador esta é a meta de qualquer tecnologia na área de reprodução.
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quinta-feira, 27 de maio de 2010
Urucari SJ
Linda matriz proveniente do rebanho do grande criador da raça, sr. Ene Sab, Urucari além de muito bem caracterizada é extremamente produtiva e dócil, esta prenha do atual líder do ranking Embrapa/ABCGIL CA Sansão. Durban das Paineiras é filho de Urucari SJ com Astor das Paineiras (Menina da NE x Devon de Kubera), lindo bezerro vermelho com bom comprimento, garupa, umbigo corrigido e muito manso, certamente será um grande reprodutor.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Menina da NE
Primeira res adquirida pelo Sítio Paineiras, Menina é filha do Conde (Gaiolão DC) com Gama da NE (Doncolin da Poty VR filho do Jaguar 3R), é um animal extremamente produtivo, dócil e muito fértil, chegando a produzir mais de 35 estruturas em uma coleta de embrião, certamente é uma das principais doadoras do nosso plantel.
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